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Alex Atala e Helena Rizzo entre os melhores chefs do mundo
“Parece que a viagem de Helena Rizzo ao topo dos reconhecimentos internacionais como chefe de cuisine está apenas começando. No entanto, o auge já está à vista, com dois grandes prêmios por seu restaurante que está constantemente subindo na lista dos 50 Melhores Restaurantes do Mundo.
No ano passado a gaúcha Rizzo (na foto acima com uma bandeja de codornas) recebeu o prêmio de Melhor Chef Feminino na inauguração da lista dos 50 Melhores Restaurantes da América Latina e este ano atinge a mesmas honra no cenário mundial, um feito extraordinário para alguém que só está na metade dos seus 30 anos. (Só para registrar: ela também foi a melhor chef feminino no Prêmio Nacional Dólman 2014, o mais importante do Brasil).
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Seu restaurante Mani fica no Jardim Paulistano, em São Paulo-SP – endereço que combina com os ingredientes brasileiros tradicionais e filosofias culinárias com técnica moderna e uma pitada de influência internacional, da Espanha e da Itália em particular, que ela usa.
–> A habilidade dos cozinheiros brasileiros em conciliar o respeito à tradição com técnicas contemporâneas e evolução da cozinha faz parte do talento cru e da experiência desta chef e de outros brasileiros, como Alex Atala (veja abaixo). Desde o início de sua jornada profissional Helena Rizzo procurou trabalhar com chefs que compartilhavam sua visão culinária ampla e adaptável. Pela culinária desistiu da carreira de modelo e da formação de arquiteta e aprendeu seu ofício com alguns dos chefs mais influentes de São Paulo, entre os quais Emmanuel Bassoleil, Luciano Boseggia e Neka Menna Barreto.
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Ao fazer uma grande turnê de culinária na Itália e na Espanha, que culminou no restaurante El Celler Girona, de Can Roca, conheceu seu futuro marido, o espanhol Daniel Redondo Cuevas (com ela, na foto acima). A dupla abriu o Mani em 2006 e continua a trabalhar n a cozinha (mas também na gestão do restaurante) em uma parceria que está transformando o Mani em um dos melhores restaurantes da América Latina – liderado pela Melhor Chef Feminino do Concurso Veuve Clicquot Mundial.”
Alex Atala, do D.O.M. é o Chef do Ano, escolhido pelos demais chefs
“Como um campeão incansável da comida brasileira, Alex Atala está na lista dos 50 melhores do mundo desde 2006 e ajudou a colocar a cozinha do Brasil no mapa gastronômico de uma forma poucos teriam acreditado ser possível há menos de 10 anos.
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Atala foi punk e foi DJ. Hoje é um chef de cuisine talentoso e também um explorador e embaixador cultural por mergulhar profundamente na Amazônia, auxiliado por cientistas e antropólogos (e por índios, veja abaixo), para descobrir ingredientes perdidos e trazê-los para suas receitas. Comer no DOM, seu restaurante São Paulo, necessita reserva com meses de antecedência e é quase como fazer uma viagem para o desconhecido, para um passado quase esquecido – mas que foi trazido de forma energética para o presente.
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O estilo de culinária de Atala é imersiva; ele mostra uma habilidade instintiva de trazer “para o mundo” ingredientes amazônicos não conhecidos. O chef começou a cozinhar durante uma viagem como mochileiro pela Europa, trabalhando em cozinhas na Bélgica, França e Itália, onde aprendeu as técnicas que usa ainda hoje. No entanto, foi durante essas viagens que Atala também reconheceu um fato interessante – assim como ele não foi capaz de dominar a culinária de cada país para o mesmo nível de chefs nativos, eles não seriam capazes de cozinhar alimentos no Brasil. Assim, nasceu o desejo de replicar as realizações de seus tutores e mestres, em sua terra natal. (Aliás, Atala criou outro restaurante, o Dalva e Dito, para criar “gastronomia afetiva com alma essencialmente brasileira”, como ele mesmo diz.
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Como acontece com qualquer aventura, a empreitada exigiu coragem e paixão para ser realizada. Quando Atala abriu seu restaurante, em 1999, sua única ambição era ganhar dinheiro e só ao longo do tempo seu restaurante auto-aclamado ‘punk-boy’ virou o DOM que é hoje. Mas na trajetória o chef brasileiro levou legiões de chefs a seguirem o seu exemplo. Como o próprio Atala diz: “Nem todos os desajustados estão condenados . “
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Um brinde aos dois campeões,
Texto: Divulgação do concurso com edição de Rogerio Ruschel