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Por Rogerio Ruschel, com texto de Vinetur
Meu estimado leitor ou leitora, com muita frequência publico aqui no In Vino Viajas pesquisas, relatos e depoimentos mostrando a importância da identidade de um produto como agregador de valor. A União Europeia informa que pode chegar a mais de 350% no caso dos vinhos. O catalão Salvador Dali (na foto acima) amava os vinhjos de sua terra
Queijos, azeites, frios, doces, chás, biscoitos, cafés, mel, carnes que têm uma Indicação Geográfica (como Gruyére, Canastra, Pata Negra, Cerrado Mineiro, Bordeaux, Chianti) custam mais caro porque oferecem garantia de procedência e de processos produtivos que preservam sua qualidade. Vinhos são os principais beneficiários da agregação de valor com IPs – Indicações de Procedência ou DOs – Denominações de Origem. O portal especializado Vinetur, da Espanha, publicou este texto que publico a seguir.
“O consumo de vinhos com Denominação de Origem tem inúmeras vantagens para o consumidor em relação à qualidade e garantias do produto que compra. O selo de uma Denominação de Origem garante o rigoroso controle e certificação dos vinhos protegidos, bem como a rastreabilidade do produto em todas as suas etapas de produção e elaboração.
As vinícolas registradas em uma Denominação de Origem comprometem-se a manter a mais alta qualidade possível, bem como a elaborar seus vinhos com as variedades de uvas admitidas em cada território e a Denominação de Origem, preservando a singularidade de cada região vinícola. No caso da Catalunha, eles preservam a diversidade das 11 denominações de origem de vinhos catalães. Dessa forma, o consumidor pode ter certeza de que os produtos adquiridos com o selo DO sempre terão padrões de qualidade estáveis e características específicas que outros produtos sem essa distinção não possuem.
Mas, além da qualidade e rastreabilidade, as Denominações de Origem, com suas vinícolas, viticultores e viticultores, são uma ferramenta essencial para o equilíbrio territorial. Eles permitem que a população seja mantida no território – combatendo o despovoamento -, estimulam áreas mais desfavorecidas e mantêm o meio ambiente e a paisagem mediterrânea. Na Catalunha, as 11 denominações de origem do vinho reúnem 10.000 viticultores e vinicultores de todo o território, além de 853 empresas de vinho que movimentam anualmente 1,6 bilhão de euros, segundo a agência da Generalitat Catalonia Trade & Investment.
Esses números dão uma dimensão aproximada da importância do setor vinícola na Catalunha, um setor que deve continuar se esforçando para ser o líder e líder da economia de um país onde o vinho DO catalão vende um total de 108.232.994 garrafas por um valor de € 332.601.929 nos mercados nacional e internacional, de acordo com o último relatório preparado pelo INCAVI com dados de 2018.
‘Gaudeix del que es bo # ViCatalà’
Sob o lema Gaudeix de que é bo # ViCatalà, as 11 Denominações Catalãs de Origem do Vinho (DO Alella, DO Catalunya, DO Conca de Barberà, DO Costers de Segre, DO Empordà, DO Montsant, DO Penedès, DO Pla de Bages, DOQ Priorat, DO Tarragona e DO Terra Alta), com o apoio da Generalitat de Catalunya através do INCAVI, uniram forças para aproximar os vinhos catalães com denominação de origem do consumidor que mora na Catalunha.”
Texto publicado no portal www.vinetur.com dia 23 de julho de 2020
Saiba mais: Espanha investe na promoção da Denominação de Origem de seus vinhos –http://www.invinoviajas.com/2018/03/espanha-investe/