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Por Rogerio Ruschel
Meu prezado leitor ou leitora, o mínimo que pessoas informadas como você e eu podemos fazer em relação aos problemas do aquecimento global é ampliar a informação sobre a existência de soluções. É o que vou fazer aqui, divulgando as ações e apresentações da Segunda Conferência do Porto Protocol, realizada entre os dias 5 e 7 de março de 2019 com o tema “The Climate Change Leadership Porto – Solutions for the Wine Industry”.
O evento reuniu 850 participantes, mais de 100 jornalistas e 50 palestrantes, entre os quais Al Gore (ex-vice do presidente Bill Clinton, dos Estados Unidos, autor de vários livros e do documentário extremamente elucidativo denominado “Uma Verdade Inconveniente”, pelo qual acabou recebendo o Prêmio Nobel da Paz em 2007 – na foto abaixo), o principal speaker. Veja mais adiante neste artigo como acessar estas apresentações técnicas.
A indústria vinícola é uma atividade agrícola, e como tal, é vulnerável às alterações climáticas. Já sabemos que as flutuações no clima previstas a longo prazo podem causar mudanças geográficas em variedades de videiras e áreas de produção e mudanças na qualidade e estilo dos vinhos, o que significa que o status atual de “referência em qualidade” de determinados terroirs, uvas e produtores pode simplesmente virar pó, acabando com a dedicação das comunidades, o talento dos winemakers e a herança cultural de centenas de anos.
Mas devemos lutar pelo vinho porque é uma das poucas atividades agrícolas de marca (e com isso, de alto valor agregado) que existe no mundo. A indústria apoia e sustenta fortemente as comunidades, ambientes e paisagens rurais. A atividade também promove o crescimento de uma forte tendência na indústria do turismo, a do Enoturismo, de forte cariz na experiência cultural, porque o Enoturismo não se realiza apenas com degustação de vinhos, e sim, com a degustação de culturas, tradições e história.
Segundo a Organização Mundial do Turismo o Enoturismo – que só existe ligado à indústria do vinho e carrega consigo a Gastronomia e inúmeras cadeias produtivas de base Local – é uma das atividades mais importantes na preservação da atividade agrícola e assim tem papel estratégico na redistribuição da renda e emprego entre o campo e as concentrações urbanas.
Então é importante que ajudemos a divulgar soluções, e não apenas os problemas. Uma das reposta setoriais foi a criação do The Porto Protocol, do qual In Vino Viajas é a primeira organização brasileira a participar – e com destaque, veja abaixo. O The Porto Protocol (Protocolo do Porto) nasceu na cidade do Porto, Portugal, pela força criativa de Adrian Bridge, CEO da The Fladgate Partnership, empresa proprietária de marcas de vinho do Porto como Taylor’s, Fonseca, Krohn e Croft Port, além de hoteis como o fantástico Yeatman e o World of Wine, o gigantesco centro de visitantes, com museus, lojas e restaurantes que está nascendo no centro histórico de Vila Nova de Gaia.
Pois o mundo do vinho reuniu-se na cidade do Porto, em março de 2019 para discutir e oferecer soluções para mitigar as alterações climáticas. Durante o evento especialistas e autoridades em seus campos de atuação, além de delegados atualizados sobre as descobertas científicas mais recentes na área da sustentabilidade, apresentaram soluções aplicadas no sector. E vários líderes mundiais da vitivinicultura subiram ao palco para compartilhar as melhores práticas no cilco produtivo do vinho com os consumidores.
No link abaixo você encontrará as apresentações de todos os palestrantes presentes na conferência. Aproveite para associar-se ao The Porto Protocol: é grátis e você pode receber e compartilhar melhores práticas que podem ajuda-lo no futuro.
Para baixar as 32 apresentações técnicas do evento acesse https://www.portoprotocol.com/conference-presentations/
Para saber mais sobre o The Porto Protocol, acesse aqui: http://www.invinoviajas.com/2019/02/the-porto-protocol/
Para conhecer algumas das reportagens de In Vino Viajas sobre sustentabilidade acesse http://www.invinoviajas.com/?s=sustentabilidade