As delícias gastronômicas do chocolate quente da Angelina, em Paris

Tempo de leitura: 2 minutos

Por Rogerio Ruschel

Era uma sexta-feira no final de abril no outono de Paris e como o dia estava bonito mas não tão quente, minha filha Renata e eu fomos diretos para a Ille de la Citê para fotografar a Notre Dame com a luz da manhã. De lá fomos pela beira do rio Sena até a entrada do Jardim das Tulherias (detalhe abaixo), pelo Jardim do Carroussel.

Caminhamos pelo parque calculando chegar aí pelas 17:00 horas na sua metade, na altura do número 226 da rua Rivoli, porque queríamos fazer um chá da tarde e  provar o famoso chocolate quente da Angelina, badalado há quase 100 anos.
Fundada no começo do século XX, em 1903, Angelina é uma das mais famosas casas de chá de Paris e, segundo muitos depoimentos (e o da minha filha), tem o melhor chocolate quente do mundo – o que eu sinceramente tendo a concordar…
Como outras casas de chá francesas, é um ambiente sofisticado, de alta qualidade, esnobe e caro (como dá para ver acima) – embora tudo isso não diminua a longa fila que se forma na porta nos horários de pico, sob as arcadas da rue de Rivoli (na foto, à esquerda)
Além de doces, massas folhadas, pães e outras especialidades francesas doces, serve também lanches, brunches dominicais e alguns pratos salgados. Mas o forte são as patisseries.
Entre os mais pedidos estão o africano, tido como o melhor chocolate quente da cidade (e por alguns exagerados, do mundo!), feito com chocolate fundido lentamente, encorpado, ideal para um dia frio. Confesso que o dia não estava necessáriamente muito frio, mas pedi o tal do Africano e não me arrependi: acabei tomando dois deles, porque é sensacional!
Outra especialidade da casa é o Mont Blanc, uma pâtisserie à base de suspiros recheados com creme de leite e cobertos por um creme de castanha portuguesa – mas tem variações similares na vitrine na frente da loja.
Se você quer evitar doces por questão de regime, lamento muito, mas tem duas alternativas: a primeira é pedir um chá bem gostoso harmonizado commassas folhadas e a segunda é encarar o chocolate africano e depois atravessar a pé o Parque das Tulherias até a Praça da Concórdia, para queimar pelo menos umas 1.500 calorias…
(*) Rogério Ruschel rogerio@ruscheleassociados.com.br  – é jornalista e consultor especializado em sustentabilidade e foi a Paris por conta dele mesmo.

 

3 Comentários


  1. Olá Rosi Santos, seja bemvinda ao mundo da internet, dos blogues. E obrigado por prestigiar nosso bloguezinho. Espero que você se anime e crie um blog de patchwork, posso ajudar, ok? abs

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