Vilarejos da Sicilia, Itália: segredos urbanos de Lenguaglossa, Moio Alcântara, Castiglione e Malvagnia.

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Por Rogerio Ruschel (*)
Prezado leitor ou leitora, banhada por três oceanos – os mares Tirreno, Jônico e Mediterrâneo, de onde se originou seu slogan de Trimare – a Sicília é uma das regiões menos abastadas da Itália, mas uma das mais ricas em acervo cultural.
Lá existem mais monumentos da Grécia Antiga do que na própria Grécia. Lá está também a casa romana mais bem conservada do mundo, em Piazza Armerina, e o Vale dos Templos, em Agrigento, dois dos 49 bens materiais e 4 bens imateriais tombados na ilha como Patrimônio Histórico da Humanidade pela UNESCO.
Ao longo dos séculos esta ilha que aproxima a Europa da África foi cobiçada por todos os grandes conquistadores da história e no comportamento de seu povo e em seu território convivem nítidos vestígios das culturas Fenícia, Grega, Romana, Árabe, Normanda, Espanhola, Alemã, Francesa e outras.
E tudo isso aparece na forma de tesouros – arqueológico, arquitetônico e cultural sem igual. Trata-se de uma das mais completas e fascinantes regiões do mundo, visitada anualmente por milhões de pessoas de bom gosto de todos os rincões.
Embora aparentemente árida ao primeiro contato – pela presença do vulcão Etna, pelo clima seco e pela pobreza de água (em toda a ilha somente o rio Alcantara, em Messina, permanece com água o ano inteiro) – a Sicilia tem cores, sabores e perfumes apaixonantes e inesquecíveis; quem visita quer voltar!
Estive na região do Vale do Alcântara, passeei no Parque do vulcão Etna; visitei Catania, Caltagirone; Taormina e Forza D’Agró; as fantásticas ruínas gregas e romanas de Agrigento; o Vale e o Templo de Segesta; a casa romana de Piazza Armerina; a capital Palermo, a região vinícola de Marsala, Trapani e a surpreendente Érice. (Veja aqui no In Vino Viajas nove posts com estes relatos, começando em agosto de 2012).
Lembro com muito carinho os pequenos vilarejos com 500, 1.500 e 3.000 moradores, que são a maioria da Sicilia. Colecionei algumas destas imagens de Lenguaglossa, Moio Alcântara, Taormina, Monreale, Malvagnia e Castiglione que publico aqui agora para o leitor de In Vino Viajas passear comigo por este destino encantador. Um brinde à Sicilia e a seus segredos urbanos.
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  (*) Rogerio Ruschel, jornalista de turismo, enófilo e consultor em sustentabilidade e cidadania esteve na Sicilia por 30 dias trabalhando em um projeto de turismo cultural. E quer voltar.

 

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